O grande desafio da gestão do Turismo
É sem dúvida em uma forma genérica encontrar soluções planejadas baseadas em um desenvolvimento sustentável, uma nova visão, capaz de gerar emprego e renda local preservando o meio ambiente ecológico e cultural. O planejamento participativo em todas as áreas afins juntamente com o governo local, em especial no seguimento turismo, passa a ser um processo permanente, obedecendo a princípios técnicos com vistas ao desenvolvimento econômico e social e a contínua melhora das condições de vida na região, gerando impacto positivo na economia ao meio ambiente e ao homem. Deixando claro que milagre não existe em se tratando-se de gestão pública ou privada do turismo, um município ou destino que almeje atingir essas metas obrigatoriamente terá que investir em um processo contínuo uma gama de consideráveis recursos técnicos, financeiros e políticos.
É sem dúvida em uma forma genérica encontrar soluções planejadas baseadas em um desenvolvimento sustentável, uma nova visão, capaz de gerar emprego e renda local preservando o meio ambiente ecológico e cultural. O planejamento participativo em todas as áreas afins juntamente com o governo local, em especial no seguimento turismo, passa a ser um processo permanente, obedecendo a princípios técnicos com vistas ao desenvolvimento econômico e social e a contínua melhora das condições de vida na região, gerando impacto positivo na economia ao meio ambiente e ao homem. Deixando claro que milagre não existe em se tratando-se de gestão pública ou privada do turismo, um município ou destino que almeje atingir essas metas obrigatoriamente terá que investir em um processo contínuo uma gama de consideráveis recursos técnicos, financeiros e políticos.
Falando em finanças, hoje o universo econômico que se desponta para a ecológica cidade de Mangaratiba é ótimo 'se controlado o impacto ambiental', são fatores fomentadores de desenvolvimento a proximidade da Capital, do Porto de Itaguaí, a duplicação da Rio-Santos e a construção do anel rodoviário, motivo de atração de novos e consideráveis investimentos para o município, principalmente no setor de serviços e habitação, ótimas oportunidades começam a surgir em diversos setores, não apenas no turismo. Convidamos você a conhecer Mangaratiba uma cidade muito boa para passeios, investimentos e em especial para se viver.
Alguns aspectos benéficos do turismo
É sabido que o desenvolvimento do turismo proporciona diversos benefícios para a comunidade, tais como geração de empregos, produção de bens e serviços e melhoria da qualidade de vida da população. Incentiva, também, a compreensão dos impactos sobre o meio ambiente, assegura uma distribuição equilibrada de custos e benefícios estimulando a diversificação da economia local e regional, traz melhoria no sistemas de transporte, nas comunicações, etc. Ajuda ainda a custear a preservação dos sítios arqueológicos, dos bairros e edifícios históricos, melhorando a auto-estima da comunidade local e trazendo uma maior compreensão das pessoas de diversas origens. Portanto todos os investimentos direcionados para o setor devem ser norteados pelo planejamento estratégico e sustentável afim de alcançar os objetivos benéficos do desenvolvimento do turismo, seja de um atrativo, localidade, região município ou país. Está mais do que comprovado que sem investimentos não existe desenvolvimento, investir recursos financeiros, técnicos e políticos é fundamental para o desenvolvimento do turismo.
MCA Pires
Formação - Turismo/Hotelaria
Formação - Turismo/Hotelaria
Pós - Gestão ambiental/Governança
Gestão em turismo aventura
Gestão pública empreendedora do turismo
Mangaratiba, portal de entrada da Costa Verde
Localizada a menos de uma hora do centro Rio de Janeiro, o município de Mangaratiba é o portão de acesso à região Costa Verde, referência dos diversos pontos turísticos mais visitados da região, como as ilha de Itacuruçá e Jaguanum. O município possui mais de 100 lindas praias cristalinas, dezenas de cachoeiras e mais de 30 ilhas paradisíacas, sofisticados Resorts e luxuosos condomínios residenciais que escolheram Mangaratiba para se estabelecerem. Mangaratiba guarda ainda resquícios históricos da prosperidade vivida ao longo do século XIX. Cidade com cerca de 30 mil habitantes, chega a receber 300 mil pessoas na alta temporada e feriados prolongados prolongados.
A história do município tem origem no século XVI, mais precisamente na época da doação das Capitanias Hereditárias, em 1534. Mangaratiba teve um importante papel ao longo do século XIX, sendo entreposto comercial de café e escravs e principal ponto de escoamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba.
Durante o apogeu dessa atividade econômica, a cidade teve hotéis, teatros e vários palacetes. Desta época, restaram prédios de linhas arquitetônicas típicas do período colonial, pontes e algumas ruínas. A Estrada São João Marcos antiga Estrada Imperial, primeira estrada de rodagem do Brasil – datada de 1856, a estrada oferece belíssimas vistas da Baía de Mangaratiba e características ideais para a prática do eco-turismo com suas cachoeiras e dezenas de trilhas que penetram a Mata Atlântica, comida e bebidas típicas e histórias da cultura local.
Vídeo do Guia Mangaratiba - http://www.youtube.com/watch?v=CDIsIW83SU0

Mas nem é preciso dizer que os principais atrativos de Mangaratiba estão mesmo no litoral. São praias e ilhas, paradisíacas, que de tão belas e preservadas, mais parecem cenários de filme. O tour pelas Ilhas Tropicais partindo do Caís de Itacuruçá, é um dos passeios mais procurado por turistas estrangeiros. A Ilha de Itacuruçá é circundada por inúmeras praias onde pousadas, aldeias de pescadores, restaurantes rústicos e nobres, residências de veraneio e turistas convivem em plena harmonia. As principais praias podem ser vistas por meio de “tours” oferecidos em saveiros ou percorrido por trilhas que circundam a Ilha.
Ilha de Itacuruçá – Casa Navio - foto
Mangaratiba é um município famoso por sua localização entre as Baías da Ilha Grande e de Sepetiba, conhecidas pela variedade da pesca e locais de mergulho. A região possui um litoral recortado, cheio de reentrâncias naturais, de águas interiores e abrigadas, nas quais existem várias enseadas, ilhas e muitas praias, com águas verdes e transparentes, que vão de Itacuruçá, divisa com Itaguaí até o distrito de Conceição de Jacareí, divisa com Angra dos Reis. O município tem uma área total de 361,8 quilômetros quadrados, correspondentes a 15,1% da área da Região da Costa Verde.
Mangaratiba tem uma população com proporção de 102,8 homens para cada 100 mulheres. A densidade demográfica é de 73 habitantes por km2. O município apresentou uma taxa média de crescimento, no período de 1991 a 2000, de 3,72% ao ano, contra 3,47% na região da Costa Verde e 1,30% no Estado. A taxa de alfabetização é de 92,30 %. (TCE – 2004)
Mangaratiba tem na indústria do turismo e de veraneio sua maior expressão, graças à BR-101 – a Rio-Santos, que atravessa todo seu território, de leste a oeste e a rodovia RJ-149 que segue rumo norte, em leito natural, através do distrito Serra do Piloto até o município de Rio Claro.
Graças à sua localização privilegiada na Baía de Sepetiba, Itacuruçá foi escolhida pelas empresas de turismo nautico para base de operações de passeios mundialmente famosos, conhecidos como “Ilhas Tropicais”. Ali também se encontra a Delegacia da Capitania dos Portos.
Tour nas Ilhas Tropicais – Saveiros na Ilha do Bernard - foto
MANGARATIBA
HISTÓRICO
HISTÓRICO
Brasão D´Armas de Mangaratiba – RJ
Criado pelo heraldista Alberto Lima e sancionado pela Deliberação Municipal nº 31 de 11 de novembro de 1967.
Descrição
Escudo no estilo português, encimado por coroa mural de 05 torres designando as cidades, as três estrelas em campo azul evidenciam os Municípios de Angra dos Reis, Itaguaí e São João Marcos, aos quais pertenceram Mangaratiba; os tributos indígenas, arco e flecha em campo verde, falam dos Tamoios e Tupiniquins, donos da terra; em campo vermelho, o símbolo da companhia de Jesus, salienta atuação dos Jesuítas fundadores da Capela de Nossa Senhora da Guia; o mar ondoso em cores prata e azul carregado de um peixe-robalo, representa a riqueza marítima em pescado de qualidade; o café frutado lembra a riqueza do passado; as folhas da bananeira, a riqueza do presente; as datas 1534, época em que foram doadas as Capitanias Hereditárias envolvendo a região; 1813. A emancipação política por força da Lei do dia 11 de novembro; o escudo português em toda a sua plenitude lembra a origem lusitana de nossa Pátria.
A ocupação das terras hoje compreendida pelo Município de Mangaratiba teve origem ainda no século XVI, por ocasião das desapropriações das Capitanias Hereditárias. Essas terras pertenciam então à Capitania de Santo Amaro, cujo donatário Pero Lopes de Souza, pouco interessou – se por seus domínios.
O inicio do povoamento de forma mais sistemática aconteceu anos mais tarde, por volta de 1620, quando Martim de Sá novo donatário, mandou trazer índios Tupiniquins já colonizados de Porto Seguro e estabeleceu, sob a tutela dos Jesuítas, aldeamentos, primeiro na Ilha de Marambaia e, depois, no continente na praia da Ingaíba.
Por causa dos fortes temporais que assolavam a Ingaíba e visando melhores condições físicas e topográficas, a povoação foi transferida em 1688 para o local onde hoje localiza –se o Núcleo Urbano de Mangaratiba. Logo ergueu – se uma capela dedicada à N. Srª da Guia, que existiu até 1785 quando iniciaram –se as obras para a construção de uma igreja no mesmo local. As obras prosseguiram durante dez anos e a igreja foi concluída em 1795.
Apesar das constantes lutas travadas entre os índios Tamoios, nativos da região, e os colonizadores, o núcleo de Mangaratiba prosperou, tendo se tornado freguesia em 16 de janeiro 1764. Porém, a despeito do crescimento do povoado, Mangaratiba só conquistou sua independência administrativa em 11 novembro de 1831 quando foi elevada a categoria de Vila com a denominação de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba. Até esta data Mangaratiba pertencia ao Município de Itaguaí ao qual estava subordinada desde 05 de junho de 1818, quando foi criado o Município. Anteriormente Mangaratiba estava vinculado ao Município de Angra dos Reis.
Com o desenvolvimento da economia cafeeira, principalmente na região do médio Vale do Paraíba, Mangaratiba ganhou um crescente movimento cumprindo seu papel de porto escoador da produção de café. Outra atividade importante, que proporcionou o enriquecimento da região, foi o tráfico de escravos. Dos pontos de desembarque do Sahy e da Marambaia eles eram levados para o grande mercado do Rio de Janeiro e para os outros centros urbanos do interior através da íngreme trilha que levava ao Sertão depois de ultrapassar a Serra do Mar. O tráfico de escravos e ouro atraíam piratas das mais diversas procedências tornando a vida da pequena localidade bastante agitada e motivando a construção de diversas fortificações como a Fortaleza de Nossa Senhora da Guia, hoje inexistente.
Do interior de São Paulo e Minas Gerais, afluíram para o seu porto os gêneros a serem exportados, basicamente o café, trazidos nos lombos dos burros guiados pelos tropeiros das mais afastadas regiões da serra acima. Ao retornarem levavam as mercadorias, geralmente artigos de luxo, proveniente do Rio de Janeiro ou do exterior.
A produção de café intensificou–se tanto que as trilhas que desciam a serra eram insuficientes para escoar a produção. Foi necessária a abertura de uma estrada mais larga e com melhores condições de circulação que ligava Mangaratiba a São João do Príncipe (depois São João Marcos). A estrada foi inaugurada em 1857 pelo Imperador D. Pedro II, ficando conhecida posteriormente como “Estrada Imperial”. No dizer de A . de Taunay foi a primeira estrada de rodagem construída no Brasil”.
Mangaratiba era um dos portos escoadores da produção de café do Vale da Paraíba, atendendo a demanda de São João Marcos e adjacências. Angra dos Reis e Mambucaba escoavam o café produzido na região de Bananal, Areias e Paraty, antes escoador do ouro das Minas Gerais, agora escoava o café proveniente da região de Guaratinguetá e Cunha.
A construção da via entre Mangaratiba e a Serra trouxe um maior desenvolvimento para a região, bem como consolidou uma aristocracia local que empreendeu a construção de diversos edifícios como suas residências urbanas, igrejas, um teatro, armazéns e trapiches.
Na época do maior progresso de Mangaratiba algumas personalidades mereceram maior atenção por parte dos historiadores. O primeiro foi o Comendador Joaquim José de Souza Breves, abastado fazendeiro, dono dos trapiches do Sahy e da Marambaia, proprietário de mais de 6000 escravos e vinte fazendas, chegando a produzir mais de 1% da produção brasileira de café. Outra personalidade importante da história local foi o Tenente – Coronel Luiz Fernandes Monteiro, o Barão do Sahy, proprietário das fazendas Batatal e Praia Grande e de um rico solar no Largo da Matriz, hoje totalmente reformado e de outra casa assobrada na Rua Direita, atualmente Rua Cel. Moreira da Silva, que o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural denominou “Solar do Barão do Sahy.”
Porém, o período de riqueza e dinamismo durou pouco. O fim do período de expansão aconteceu pela conjugação de dois fatores. Primeiramente foi a conclusão em 1870 da Estrada de Ferro D.Pedro II, ligando Rio de Janeiro e São Paulo, que possibilitou o escoamento da produção de café do Vale do Paraíba diretamente para o Rio de Janeiro. Em segundo lugar a proibição do tráfico escravo e, posteriormente, a abolição da escravatura desorganizaram a economia da região baseada na exploração do latifúndio e fortemente dependente da mão de obra escrava.
A decadência foi tão grande que o Município de Mangaratiba foi extinto em 08 de maio de 1892, apesar de ter sido restabelecido alguns meses mais tarde, em 17 de dezembro do mesmo ano. Os portos de Mangaratiba e do Sahy ficaram desertos e inúmeras edificações foram abandonadas, tais como os grandes solares, armazéns, o teatro, conforme atestam as ruínas hoje existentes no Saco de Cima e na Praia do Sahy. A estagnação econômica foi total, sendo Mangaratiba um exemplo de cidade nascida de uma rota comercial que não tinha bases produtivas próprias que permitissem uma autonomia. A atividade era apenas reflexo da produção agrícola existente na região serrana e pereceu diante do surgimento de novas alternativas produtivas e comerciais.
A estagnação da economia e da vida em Mangaratiba persistiu até 1914 quando foi concluído o ramal da Estrada de Ferro Central do Brasil, que integrou o Município no sistema ferroviário do Rio de Janeiro. Posteriormente ocorreu um ligeiro progresso econômico propiciado pela exportação de bananas e pela construção de residências de veraneio ao longo da linha férrea ou concentradas em alguns núcleos urbanos.
Estrada Férrea - foto
Na década de quarenta deste século ocorreram os grandes loteamentos na orla marítima como Muriqui, Praia do Saco, Itacuruçá e outros e em 1942 foi aprovado o primeiro código de obras para o Município.
A construção da rodovia Rio – Santos, parte da BR – 101, nos anos setenta, trouxe uma nova fase para o Município, com uma grande valorização do solo urbano, bem como um incremento da construção de residências de fins de semana e férias. A nova estrada trouxe ainda diversas atividades ligadas ao turismo um processo de ocupação de áreas até então inacessíveis e desertas.
Marcos Históricos
1534 – Devassamento do solo do Município de Mangaratiba
1615 – Martim de Sá traz Índios Tupiniquins de Porto Seguro, entregando – os a direção dos Jesuítas para iniciarem a construção da aldeia.
1618 – Construção do povoado com setenta casebre de sapê, na forma de meias – luas
1620 – Chegada de outro grupo de Tupiniquins à Ilha de Marambaia e, posteriormente ao São Brás, onde edificaram uma capela
1764 ‘– Elevação de Mangaratiba a Freguesia (16 de janeiro)
1785 – O Padre Salvador Francisco da Nóbrega, Pároco encomendado, inicia a reconstrução da Igreja de N. S. da Guia
1795 – Conclusão da Igreja de N. S. da Guia pelo Padre Joaquim José da Silva Feijó, à custa própria
1831 – Mangaratiba foi elevada à categoria de Vila (11 de novembro)
1832 – Foram fixados os limites para a “Vila de N.S. da Guia de Mangaratiba” (26 de março)
1833 – Instalação da Vila de Mangaratiba (24 de maio)
1836 – Data da criação da Freguesia de Santana de Itacuruçá, pela Lei Provincial nº 63 (17 de dezembro)
1855 – Foi organizada a Companhia Industrial da Estrada de Mangaratiba, responsável pela construção da estrada imperial entre São João Marcos e Mangaratiba que, segundo Afonso de E. Taunay, foi a primeira verdadeira estrada de rodagem feita no Brasil, no conceito dos técnico
1859 – Data da Criação da Freguesia de N.S. da Conceição de Jacareí, pelo Decreto Provincial nº 1099 (21 de janeiro)
1891 – Criação da Comarca de Mangaratiba, por efeito do Decreto nº 8 (19 de dezembro)
1891 – Extinção da Comarca de Mangaratiba, por efeito do Decreto Estadual nº 8 ( 19 de dezembro)
1891 – Supressão do Município de Mangaratiba, por força do Decreto Estadual nº 1 (8 de maio)
1892 – Restauração de Mangaratiba, com territórios desmembrados dos Municípios de São João Marcos, Angra dos Reis e Itaguaí, em virtude do Decreto nº 36 (17 de dezembro)
1829 – A sede do Município de Mangaratiba é elevada à categoria de Cidade, pela Lei Estadual nº 2335 (27 de dezembro)
1931 – É erguido na Praça João Pessoa um obelisco comemorativo do 1º Centenário de Emancipação Político – Administrativa de Mangaratiba
1949 – Foi criado o Distrito de Vila Muriqui, com o desmembramento de Itacuruçá, pelo Decreto – Lei Estadual nº 690 (19 de dezembro)
1957 – O Termo de Mangaratiba é elevado à categoria de Comarca, pela Lei nº 3.382 (12 de setembro)
1958 – A Lei nº 3836 confirma a situação de Comarca de Mangaratiba (10 de dezembro)
Câmara Municipal
PRIMEIRA CÂMARA MUNICIPAL – 1831
• PADRE ANTONIO CORREA DE CARVALHO
1º GOVERNADOR DO MUNICIPIO
• LUIZ FERNANDES MONTEIRO (BARÃO DO SAHY)
• JOSÉ CUSTÓDIO HENRIQUES
• JOAQUIM JOÃO PINHEIRO
• PADRE MANOEL AFONSO NOGUEIRA
• ANTONIO LUIZ VIEIRA
PRIMEIRA ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA – 1832
1º JUIZ ORDINÁRIO – VICENTE ALVARES TEIXEIRA RUBIÃO
2º JUIZ ORDINÁRIO – MANOEL JOÃO PINHEIRO
1º JUIZ DE ÓRFÃOS – CAP. RODRIGO JOSÉ DE ARAÚJO AZAMBUJA
1º DEPOSITÁRIO DA ÁREA DE ÓRFÃOS – JOSÉ ELOY DA SILVA PASSOS
Prefeitura Municipal
PREFEITOS DE MANGARATIBA
1923/1927 – MANOEL MOREIRA DA SILVA
1925/1926 – ORLANDO BREVES DE ASSUPÇÃO REGO
1925/1926 – OLYMPIO MIGUEL SIMÕES
1925/1926 – JOÃO FRANCISCO CAVALCANTI
1927/1931 –1946/1947 – VICTOR DE SOUZA BREVES
1947/1951 – 1955/1959 – VICTOR DE SOUZA BREVES
1931 – ARTHUR ANGRENSE PIRES
1931/1934 – ORESTE GAMBA
1934/1937 – 1937/1945 – JOSÉ ALVES DE SOUZA E SILVA
1934 – TOLSTOI COELHO DE SOUZA
1945/1946 – MURILO CABRAL DA SILVA
1947 – ENÉAS DAMASCO
1951/1955 – JOEL RUBIÃO MOREIRA
1951 – VIVALDO ELÓI DA SILVA PASSOS
1959/1963 – SYLVIO CAETANO DA SILVA
1963/1967 – ARMANDO JOSÉ RODRIGUES
1964 – ROBERTO OLYMPIO SIMÕES
1967/1971 – EDSON ELIAS DUMAS
1971/1973 – ANTONIO DE BARROS NETO
1973/1977 – 1983/1988 – CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA JORGE
1977/1981 – 1993/1997 – JOSÉ MIGUEL OLYMPIO SIMÕES
1981/1983 – SEBASTIÃO QUEIROZ DE ALMEIDA
1988/1993 – EMIL DE CASTRO
1997/2000 – 2001/2004 - CARLO BUSATTO JUNIOR
2005/2008 / 2010 – AARÃO DE MOURA BRITO NETO
2010/2012 - EVANDRO BERTINO JORGE (CAPIXABA)
2010/2012 - EVANDRO BERTINO JORGE (CAPIXABA)
Igreja Nossa Senhora da Guia - foto
HISTORICO
A Igreja Matriz de N.S. da Guia, fundada no Saco de Mangaratiba, teve seu principio e origem na proteção dos índios descendentes dos Tupiniquins, transportados de Porto Seguro por diligência do Governador Martim de Sá, que fizeram o seu primeiro assento em Marambaia, donde os passou o mesmo Sá para Ingaíba, lugar situado no Saco referido, ao Norte deste da Aldeia e Igreja existente. Sendo então preciso um templo para se celebrar o Santo Sacrifício da Missa, e administrar aos novos habitadores do país, os Sacramentos saudáveis da igreja, se erigiu o dedicado a S. Brás no chão pouco distante da Praia, chamado por isso de S.Brás, mas, por desabrido o lugar, onde a ressaca é constante, ou por falta de cachoeira de água mais próxima, ou também porque os índios refugiavam em seus domicílios alguns soldados desertores, como refere a tradição, ordenou o fundador da igreja, e aldeia traslada um, e outro edifício para o terreno, onde finaliza o saco, deixando arrasadas as casas insignificantes da antiga aldeia, e a igreja, cujas relíquias ainda apareciam ali há poucos anos.
Não consta com certeza a Era, em que aconteceram esses fatos; mas por conjetura se presume realizados depois de 1620, à vista da sesmaria passada na Vila de Santos com a data de 04 de janeiro desse ano a requerimento de Martim de Sá, em seu nome, de seu filho Salvador Correia de Sá e Benavides, de D. Cecília de Benavides e Mendonça, e dos índios João Sinel e Diogo Martins, que lhes concedeu Gonçalo Correia de Sá (irmão do Governador Martim de Sá) como Capitão – Mor, e Governador das Capitanias de S. Vicente, e de S. Amaro, de quem dependia o território todo desde Itaguaí, correndo para o Sul. Do lugar de Iuna, junto à Itaguaí, principiava a data de terras, que se concluía na sobredita Praia de S. Brás; e Martim de Sá, demarcando delas meia légua, desde a ponta de Mangaratiba, ao Saco do mesmo nome, deu – as aos índios para cultivá-las, e fazerem seu estabelecimento.
Então se premeditou fundar novo templo, que dedicado à Mãe de Deus sob o título particular da Guia, se ultimou com paredes de pedra e cal.
Para administrar o pasto espiritual aos índios aldeados, e aos habitantes daquelas vizinhanças, nomearam os antigos prelados alguns Sacerdotes Seculares, e também Regulares, com o caráter de Capelães Curados; mas faltando esses ministros, desde o ano de 1688, recorreram os índios à Igreja de Itinga, onde fizeram batizar os filhos, e recebiam os Sacramentos. Continuando a mesma necessidade, por depender o Capelão das ofertas paroquiais para subsistir, não tendo côngrua certa, determinou o Bispo D. Francisco de S. Jerônimo, em Despacho de 22 de abril de 1708, que os moradores, e vizinhos de Mangaratiba ficassem agregados à Igreja da Aldeia de Itinga, para poderem receber os Sacramentos das mãos dos Padres da Companhia ali residentes, e com eles se desobrigarem dos preceitos da Quaresma, e Páscoa; e os moribundos o viático, enquanto não provia a Capela de Pároco , pois que nas dependências matrimoniais recorriam à Vara da Comarca da Ilha Grande.
Antes de se mudar a Igreja de Itinga para o sitio de Itaguaí, em fins do ano 1729, continuou a de Mangaratiba na independência daquela, por ter Capelão privativo, como consta que fora, em 1725, o padre Fr. Mateus de .....Religioso Capucho, a quem sucederam outros, e o padre Francisco Alexandre Correia de Sá, com Provisão de 21 de fevereiro de 1758, e faculdade para administrar todos os Sacramentos, não só aos índios, mas aos moradores circunvizinhos do distrito. A vista deste provimento, e subsistindo a Capela da Guia com o caráter, e qualidade privativa de Curada, não pude alcançar o motivo, por que o Bispo D. Fr. Antônio do Desterro de novo a criou em cura pela Portaria de 24 de abril de 1760, sujeitando-a à Vara da Comarca da Ilha Grande. Podia ser por supor a capela, e a aldeia sob a administração dos Padres Jesuítas. Como quer que fosse, provendo então o mesmo Bispo a Capelania Curada em Fr. Luís Nogueira, da Ordem Carmelitana, no dia do mês e ano referido, declarou aos índios, que dos réditos da Aldeia seriam obrigados a pagar a côngrua do seu Capelão.
Erigida a Capela Curada em Igreja Paroquial amovível pela Provisão de 16 de janeiro de 1764 (como aconteceu à outras semelhantes das Aldeias, por Ordem Régia de 1758) teve por 1º Pároco o Padre Francisco das Chagas Suzano, a quem sucederam três mais, até que dignando-se S. Majestade (então Príncipe Regente) elevar a Paróquia à classe das perpétuas, requereu o Padre Eugênio Martins da Cunha Zimblão a apresentação dela em 23 de julho de 1808, e se confirmou a 26 de agosto seguinte. (Antes disso) Empenho afetuosamente o Padre Salvador Francisco da Nóbrega, Pároco Encomendado, em aperfeiçoar o templo, levando – o a maior altura, e fazendo as obras necessárias da Sacristia, deu princípio a esses trabalhos no mês de julho de 1785, e os continuou até o mês de setembro de 1795, em que deixou de paroquiar, tendo apenas concluindo a construção das paredes, e assentado o madeiramento, por lhe faltar o socorro moedal, com que pudesse suprir tanta despesa, e não dentre os paroquianos, assas indigentes, um só mais remediado, que o ajudasse com qualquer esmola.
Nesse estado achou o Padre Joaquim da Silva Feijó toda obra, quando no ano 1795 sucedeu a Nóbrega, e como por seu gênio naturalmente ativo, caprichoso, e inclinado a manter com gravidade, decência, e muito asseio a casa do Senhor, não sofreu que ela se conservasse imperfeita, e sem adôrno, diligenciou ultimar a obra, à custa própria, como fez, deixando-a muito decorosa, e bem ornada. Tem esta igreja o comprimento de 56 palmos, desde a porta principal, até o arco cruzeiro, e largura de 30 e ½; dali, ao fundo da Capela – mor, o comprimento de 40 palmos, e largura de 23. Três altares vestem as suas paredes, por levantar os dois no Corpo o mesmo Vigário Feijó, a cuja diligência se conserva anualmente o sacrário com o SS. Sacramento, colocado no altar – maior.
Das terras pertencentes à Aldeia não transgredia a jurisdição paroquial, até o ano 1802, em que o Bispo D. José Joaquim Justiniano, dividindo a Paróquia de N.S. da Conceição da Ilha Grande por Edital de 1 de fevereiro, acrescentou o seu termo com 6 léguas de extensão desde a ponta de Crubetiba, ou Tacorobitiba, e Fazenda de Manuel Fernandes Castro, por onde ficou balizando com aquela Matriz, até o rio Itinguçú divisor dos limites com a freguesia de S. Francisco Xavier de Itaguaí, por Costa de Angra em linha reta do Sul para o Norte, compreendendo as Ilhas Jaguanum, Guaíba, Madeira, e outras, e o terreno da Marambaia, pelo fundo, na mesma direção da costa, finaliza com as Freguesias de S. Francisco Xavier, e de S. João Marcos. Contando antes com 260 paroquianos índios adultos, ficou depois com 3.238 a 3.600 almas de todas as classes sujeitas a sacramentos, em 451 fogos, como constava no ano 1820.
Em consequência da divisão referida se agregaram a esta Paróquia as Capelas seguintes, que subsistiam no antigo distrito da Igreja Matriz da Ilha Grande. 1º de S. Ana em Itacuruçá. Levantada em tempo anterior ao ano 1698, como descreve o assento do falecido Manuel da Costa Silva (...) 2º de N.S. das Dores em Marambaia, fundada por Francisco José dos Santos com Provisão de 26 de março de 1760... que distando da Matriz antiga (da Ilha Grande) muitas léguas de mar, se alonga da nova ( de Mangaratiba) mais de 3 a 4.
As produções rurais deste território são da mesma classe, que as da Ilha Grande, e com o acréscimo de limites conta algumas fábricas de açúcar, e de aguardente, desmembradas daquele distrito. No termo novo tem portos suficientes para conduzir os efeitos das lavouras, e vários rios, que dimanados de alturas montuosas fertilizam as terras, por onde passam, até se despejarem no mar de Angra, dão voga de canoa.
Compunha-se a aldeia dos índios (situada à foz do mar do Saco, numa planície de curta extensão, e circundada de montes) de 70 casas térreas, feitas com paredes gradadas de madeira delgada, e cobertas de barro sob teto de palha, à exceção de 5, defendidas por telhas vã, mas arruadas todas com algum jeito, que formoseando o lugar, inculcavam o sistema de política de seus habitantes, hoje porém, que à proporção do comércio avultado tem crescido do povo, depois da nova divisão dos limites paroquiais, aparece a aldeia mais famosa, contando maior número de negociantes, e de edifícios assobradados cuja construção é feita com melhor gosto, e diferente asseio. A cargo de um índio da mesma raça, munido com patente de Capitão – Mor, está o governo dessa República, composta de homens pouco amigos de trabalhar em lavoura, e mais jeitosos para o exercício do remo, e do falquejo, em que mostram notável aptidão, donde, procede, que enquanto as mulheres se podem empregar na cultura escassa das terras, plantando, e colhendo alguns gêneros, como a mandioca, arroz e certos legumes para entreter o sutento em curtos dias do ano, eles não cogitam de precisões, nem procuram os meios de utilizar as suas famílias, como pais, contentando – se apenas com a pesca do peixe, do camarão (de comprimento e grossura notável, como não aparece em algum outro lugar), e do marisco, para fartar a fome, e do tubarão, para lhe extrair o azeite necessário às luzes noturnas. São esses indivíduos pouco fiéis nos seus tratos, orgulhosos, e assaz ingratos e benefícios que de todo desconhecem.
“Mangaratiba, ainda na comarca da Ilha Grande, não conta mais de 60 míseras choças de barro e madeira, edificada num quadrilátero de 200 passos de comprimento, em redor de bonita Igreja”.
Estrada Imperial de Mangaratiba - foto
Histórico da propriedade:
A invasão cafeeira no Estado do Rio de Janeiro foi a razão direta da construção de muitas das vias de escoamento em direção aos portos fluminenses, no século passado. Existiam então dois núcleos importantíssimos: o de São João Marcos ( na época denominada São João do Príncipe) e Resende e o do norte, do qual decorriam as grandes lavouras de Vassouras, Valença e Paraíba do Sul. Mais tarde, se destacaria também a zona oriental da capitania, com o centro produtor em Cantagalo.
O rei do café no Brasil Imperial veio a ser o Comendador Joaquim José de Souza Breves, que em 1860 colheu cerca de 205.000 arrobas de suas enormes e inúmeras fazendas calculadas em vinte, distribuídas por São João Marcos, Pirai e Resende, quase 1,5% da safra de todo o pais, segundo Taunay.
Tal situação exigia uma via de escoamento em boas condições de tráfego e o local escolhido foi o trecho entre o porto de Mangaratiba e São João Marcos. Segundo a Lei nº 537 de 1850, o Governo da Província autorizou a conclusão da estrada, que já existia em forma rudimentar, a ser executada por Bernadino José de Almeida. Porém o compromisso não foi cumprido e em 1855, foi constituída a Companhia Industrial da Estrada de Mangaratiba, organizada pelo Desembargador Joaquim José Pacheco, juntamente com o Conselheiro Antônio Barbosa. Entre seus principais acionistas se destacava o Tesouro Fluminense, com 1.500 ações, Barroso e Irmãos com 650, o Comendador Breves com 400, assim como os Morais. O capital na época era de 2.400 contos de réis. Existem discrepâncias sobre o fato desta estrada ter sido o primeira de rodagem digna deste nome no Brasil. Porém já existiam as estradas Rio – Petrópolis e outra ligando o Rio à Bahia. Talvez fosse a 1ª construída com tanto esmero e também a primeira construída e explorada pela iniciativa privada, embora com ajuda governamental. Custou na época 1.999 contos, sendo cada trabalhador pago a 800 réis por dia. Foi retificada a partir do antigo caminho existente pelo engenheiro E.B. Webb, inglês contratados pelo Barão de Mauá.
Seu movimento diário era estimado em 70 caleças, o que denota grande troca comercial e social entre as cidades além das inúmeras tropas que cruzaram, já que São João Marcos e Rio Claro eram elos de ligação com todo o Vale do Paraíba e o Norte de Minas.
Nela foram construídas obras de arte, tais como a da Ponte Bela, que custou 300 contos de réis e o Bebedouro, no lugar chamado Barreira, na serra, que cobrava pedágio para amortizar o custo da estrada e sua conservação. Deveria ir até Barra Mansa, mas esgotando – se os recursos iniciais, faliu a empresa construtora.
Por ela transitaram 2 milhões de arrobas de café, dos quais 9 décimos de procedência fluminense. Foram portando 30 km da maior importância, tanto econômico, histórica e social.
Quando as vias férreas começaram a ser construída, de meados para final do século passado, as estradas do estado foram sendo relegadas a segundo plano, ao mesmo tempo que localidades como o Porto das Caixas, Iguassú, Itaguaí e Mangaratiba viram esvaziar – se os seus vastos armazéns e trapiches. As fazendas e lavouras estabelecidas nas regiões circunvizinhas, perto dos portos, para não arcarem com o transporte demorado, também entrarem em decadência, agravada mais tarde, no século XX, em 1929, com a queda do café e finalmente, com o desaparecimento da cidade de São João Marcos, submersa a partir de 1939, sob as águas da represa de Ribeirão das Lajes.
Ruínas do Povoado do Saco - foto
Histórico
As primeiras construções do povoado do Saco de Mangaratiba devem datar de 1830. Esta conclusão baseia – se num ofício de nº 6 da Câmara Municipal de Mangaratiba dirigido ao Presidente da Província, Paulino José Soares de Souza, denunciando o Comendador Joaquim de Souza Breves, cognominado “ O REI DO CAFÉ” , no Brasil, denúncia no sentido de que ele iria atentar contra a Fortaleza de N. S. da Guia, ou seja, o Forte da Guia, onde o juiz de paz havia recolhido presa uma embarcação chamada “União Feliz”, por ter – se empregado desde 1835, no “ilícito, imortal e desumano tráfico de Escravatura “como consta no ofício.
Neste documento já se falava da utilização de dezenas de homens no conserto e calçamento da Estrada da Serra que se dirigia justamente até o povoado do Saco, onde os “Breves” tinham seus armazéns de café. A assinatura do contrato com Bernadinho José de Almeida, para a conclusão de parte da estrada da Serra, se deu em 15 de setembro de 1850, e em 26 de fevereiro de 1855, foi assinado novo contrato com o Desembargador Joaquim José Pacheco, criando para tal uma companhia de sociedade anônima, para construir uma estrada de Mangaratiba a Barra Mansa, no trajeto de São João do Príncipe e Rio Claro.
Pelo relatório do engenheiro E.B. Webb, engenheiro chefe, da estrada, já em 02 de maio de 1857, circulavam carroças em obstáculos e em 5 ou 6 idas estaria pronta a Ponte Bela permitindo o trânsito aos carros carregados de café de São João do Príncipe (São João Marcos) até o povoado do Saco de Mangaratiba.
Verifica – se ainda através de ofício de 21 de fevereiro de 1834, que a Câmara propôs em 24 de setembro de 1833, que o Comendador Joaquim de Souza Breves desse continuação à estrada que estava fazendo, até a estrada da Vila de Mangaratiba.
Nos anais da Câmara, existe um documento que denuncia um dos vereadores, o Vereador “Passou”, José Eloy da Silva Passos, por ter faltado a uma sessão, pois estava convalescendo de um tumor nas nádegas, e no entanto foi visto a cavalo indo ao Povoado do Saco.
Algumas das Ruínas do Povoado do Saco, são de armazém de café, como as do armazém de café que pertencia à Antunes e Cia e que encerrou suas atividades em 18 de janeiro de 1865.
Existia no povoado uma única Agência de Correios que foi criada para atender a importância comercial e comodidade de seus habitantes. A reivindicação foi encaminhada ao Ministro e Secretário de Estado dos negócios do Império, Antônio Carlos Ribeiro de Andrade Machado. A agência foi criada em 12 de outubro de 1840 e ocupou o cargo de Agente Antônio Coelho Netto.
Encontra – se no local as Ruínas de um teatro que, como se constatou, nele representou João Caetano, por volta de 1839.
Era no povoamento do Saco onde ficavam os escravos que o Comendador “Breves” levava através de um caminho chamado “Conguinho” que a Câmara mandou inutilizar. Dizia a Câmara, uma de suas atas, que o Saco era um grande empório do comércio da carne humana lugar de agitações contra as autoridades legais da Vila. Vila essa, de Mangaratiba, onde vinte pessoas reclamavam contra a destruição do caminho.
O povoado ficava às margens do Rio do Saco por onde se fazia o embarque e desembarque de todos os gêneros necessários para aquela povoação. Por ele se exportava súbito número de arrobas de café como se afirma em linguagem da época, nos anais da Câmara.
A comprovação da existência do teatro do Povoado do Saco pode ser constatada nos autos do inventário de José Eloy da Silva Passos, que faleceu em 01 de setembro de 1848, como se verificou no Cartório do 1º ofício no Maço 21. José Eloy da Silva Passos, que era o encarregado da casa de negócio de seu pai, comunicou ao delegado de policia na época que tinha ido ao Teatro no Povoado do Saco e quando voltou encontrou sua casa de negócios arrobada.
Era o mesmo teatro onde João Caetano vinha representar para a nata da aristocracia rural de Mangaratiba (Patrimônio Histórico Estadual – Tombamento: 16/04/79 – INEPAC)
Pomar da Casa Branca - foto
Histórico da propriedade:
O Solar da Casa Branca tem sua história ligada à fase do café, assim como as Ruínas que ficam próximas (Ruínas do Saco de Cima) e Estrada Imperial que fica em frente. Todo o local vivia do café e para o café, sendo bastante provável que um dos trapiches hoje em ruínas fosse de propriedade do mesmo dono da fazenda, que assim via simplificado o problema do transporte.
No local onde é um jardim gramado há vestígio de um antigo terreirão de secagem de café, o que não torna porém certa a presença de uma grande produção em local tão perto do comércio e em terreno plano, diverso daquelas meias – encostas de clima temperado em que o café se expandia com notável rapidez.
- Histórico - Instituto Estadual de Patrimônio Histórico.
Casa do Saí - foto
Histórico
Acerca dessa casa, localizada na praia do Saí (antiga grafia “Sahy” quer dizem em tupi “olhos miúdos, o que é ágil”, denominação de simio brasileiro, corruptela de “Ça-i”) sabe-se tudo por tradição oral, pois foi mercado ilegal de escravos que chegavam para a ilha de Marambaia onde permaneciam cerca de um ano para engorda e aclimatação. O mandante deste contrabando era o Comendador Breves, proprietário de inúmeras fazendas de café, e que via agravar-se o problema da mão – de – obra escrava, essencial à sua produção. Outros senhores também recorriam ao mercado, e segundo a tradição, o desembarque dos negros se fazia mediante o acendimento de fogueiras em local previamente combinado.
Para situar melhor a necessidade de mão – de – obra e o contrabando crescente, recorremos aos tratados entre o Brasil e a Inglaterra, no século XIX. A pressão inglesa começou em 1810, com o Tratado de Aliança e Amizade, em que ficou estabelecida a limitação do tráfico negreiro às colônias portuguesas na África, seguido por outros acordos, como a imposição da busca em navios suspeitos de tráfico, em alto mar, assim como a estipulação de um prazo para o encerramento do tráfico. A Inglaterra temia a concorrência da mão – de – obra mais barata do que a das suas colônias nas Antilhas e pressionava até mesmo o reconhecimento da Independência do Brasil, em troca de tais acordos. Esta situação prolongou – se por muitos anos, provocando a reação de descontentamento dos proprietários rurais, sobretudo dos que possuíam lavoura cafeeira, que se expandia pelo Vale do Paraíba e que necessitavam de um aumento de escravos e não de retratação. À medida que a pressão inglesa aumentava, crescia igualmente o tráfico ilegal, pois nos tratados, o tráfico já estava completamente vetado. Pela metade do século, a massa de escravos chegava à casa dos 2 milhões. A partir desta época, o preço de um escravo, que custava em média 400 mil réis, passa a ser de quase 1.000 réis em 1855 e cresce lentamente até 1.100, 1.200 no final de 1800, antes da Abolição.
As leis do Ventre Livre, a dos sexagenários, foram apenas o desdobramento de uma crise que há muito se arrastava.
O Comendador Breves, possuía, pelas estimativas da época, cerca de seis mil escravos em suas fazendas. Para ele, como para os outros proprietários, a Abolição seria um desastre e não se preparavam para ela, preferindo recorrer ao contrabando. Voltamos então à finalidade do casarão do Saí, que possui na sua parte traseira remanescentes de senzalas. Sua localização, inserido numa fazenda limitada pela praia e pelo sertão, favorecia o comércio ilegal do qual fala o povo até os dias de hoje, vindo o conhecimento pela tradição oral.
Distrito de CONCEIÇÃO DE JACAREÍ
Casal de Golfinhod brincando na água
Histórico
Etimologia: Jacarei originário de Jacarei ( Já + caré – y)
Tupi Guarani – Rio de Jacaré
O viajante austríaco João Emanuel Pohl, que visitou Mangaratiba entre os anos 1817 a 1821 nas narrações de suas viagens no livro “ Viagem no Interior do Brasil” conta que iniciou sua caminhada por jacareí ao chegar a Mangaratiba chegando no engenho da Praia, onde lhe foi dada pousada na casa de Manuel de Souza Matos que segundo o cientista o recebeu com muita hospitalidade.
O viajante ficou alojado num alpendre e dormiu num bote – construído. O cronista fala do engenho de açúcar e da bela residência da Praia da figueira que ficava entre duas florestas virgens, numa das quais havia uma linda cachoeira. A mesma paisagem que muitos anos depois mereceria uma página e um poema antológico do grande poeta Manuel Bandeira.
O Curato de Nossa Senhora a Conceição de Jacareí
O Decreto nº 897, de 16 de outubro de 1856 criou, no Município de Mangaratiba, um curato civil e eclesiástico, sob a invocação de N.S. da Conceição de Jacareí, com os limites que o presidente da Província designasse, depois de ouvir a autoridade eclesiástica do bispado.
Era presidente da Província o Sr. Luiz Antônio Barbosa.
A Freguesia
Em 21 de janeiro de 1859, o curato de N.S. da Conceição de Jacareí foi elevado pelo Decreto nº 1099 à categoria de Freguesia, com o mesmo nome.
Os limites da Freguesia principiavam pelo lado Sul na ponta da Gambela, corria pelo espigão do morro do mesmo nome, e pelo lado Norte, pelo Rio Praia Grande.
Limites do Distrito de Conceição de Jacareí, em 1856
“O Vice Presidente da Província do Rio de Janeiro em execução a Lei Provincial nº 897 de 16 de outubro de 1856 tendo ouvido do Excelentíssimo Bispo Diocesano e a Câmara Municipal de Mangaratiba, delibera o seguinte:
Os limites do Curato de N.S. da Conceição de Jacareí, serão ao norte o rio denominado Praia Grande que divide o curato da freguesia da Vila de Mangaratiba, e pelo Sul os Municípios de Angra dos Reis e Mangaratiba – Palácio da Presidência aos 18 de julho de 1857.
João Manuel Ferreira da Silva
Confere Jean Franco Cardoso
Distrito de ITACURUÇÁ
Histórico
Foi fundada pelos Jesuítas, que quando chegaram ao local entraram índios Tamoio que eram muito selvagens. Trouxeram, então os índios tupiniquins para tentar pacificá – los. Quando a região foi fundada , os Jesuítas com os índios construíram uma cruz de pedra localizada em frente à Igreja Nossa Senhora de Santana. A Igreja também foi fundada pelos Jesuítas, a aproximadamente 150 anos (1840). Ita = Pedra Curuçá = Cruz
O desenvolvimento de Itacuruçá, dá – se com a chegada do Major José Caetano Alves de Oliveira, que era proprietário em Valença e muda–se para fazenda Santana, em Itacuruçá com toda sua família. A fazenda média cerca de duzentos e oitenta alqueires fluminenses, abrangendo a pequena Via de Itacuruçá – com exceção das áreas pertencentes a Cúria Católica.
O Major José Caetano, tentou vários tipos de cultura, dando afinal preferência à plantação de bananas e vindo a ser, em pouco tempo, um dos maiores produtores da região.
Durante a I Guerra, o Major foi procurado por uma firma suíço – alemã, que comprou parte de suas terras, para a construção de um porto para embarque de minério de ferro. Essa firma negociava também com o Governo Federal a construção de um ramal ferroviário de Minas a Itacuruçá, a fim de aliviar o embarque de minério pelo porto do Rio de Janeiro.
Com o ramal ferroviário Santa – Cruz Mangaratiba, Itacuruçá passou a ser um local de veraneio dos mais conhecidos e freqüentados por famílias do Rio de Janeiro, que passavam todo o verão.
Foram construídas muitas casas, e o fluxo de veranistas aumentou.
Em 1916, o Major convocou seu filhos e genros para trabalharem em Itacuruçá e contribuir para seu progresso. Resolveu desmembrar cerca de 100 alqueires da Fazenda Santana.
Hoje, várias ruas e vilas de Itacuruçá recebem os nomes dos familiares do Major José Caetano, uma vez que viveram e trabalharam muito para o progresso local e contribuíram com seu desenvolvimento histórico.
Marambaia
Restinga da Marambaia, vista ao fundo - foto
Histórico
Marambaia – ilha e restinga do mesmo nome
- situada a 23º 04`S e 43º 53 W –
- área – 42 km2 – aproximadamente
A palavra Marambaia é de origem tupi – guarani, corruptela de Mbará – mbai, que significa “Cerco de mar”.
Em sua história encontramos que em 30 de dezembro de 1614 o almirante holandês Joris Van Spilbergen aportou na Marambaia, com cinco lanchas de sua frota, à procura de água potável e frutas, tendo sido expulso por Martin de Sá.
Em 11 de setembro de 1710 o comandante francês Françóis Du Clerc, com cinco navios e uma balandra, contornando a restinga e a ilha encontrou local seguro para desembarcar 1.100 homens em Guaratiba. Daí, em marchas seguidas, passando por Camorim, Jacarepaguá, alcançou, pela retaguarda, a cidade do Rio de Janeiro.
No século XVIII a cana de açúcar foi a principal lavoura com multiplicidade de engenhos e fabricação de aguardente. Com a inadequação de mão de obra indígena, forma introduzida a partir desta época a mão de obra de escravos africanos.
No Império a ilha da Marambaia foi um importante ponto de recebimento e triagem de escravos da então família dos Breves. O Comendador Joaquim José de Souza Breves, de Mangaratiba, proprietário da fazenda São Joaquim, era considerado o “Barão do Café´” chegou a possuir cerca de 6.000 escravos, que após a quarentena, na mencionada ilha, eram enviados às fazendas do continente.
A ilha foi usada principalmente como entreposto negreiro até 1888. Com a morte do comendador a fazenda entrou em decadência e atualmente, de sua lembrança, restam somente de pé, a sua sede (em estado precário) e uma senzala. Em escritura lavrada em 28 de outubro de 1891, dona Maria Isabel Gonçalves de Moraes Breves, viúva do comendador e herdeira da ilha, vendeu a Marambaia à Companhia Promotora de Indústria e Melhoramentos. Em 17 de novembro de 1896, por liquidação forçada, a companhia transferiu a propriedade para o então Banco da República do Brasil. Em 1905 a União, através da Fazenda Nacional, a adquiriu com todas as suas terras, construções, dependências e servidões...
Em 1908, a Marinha do Brasil instalou na ilha a Escola de Aprendizes Marinheiro do Estado do Rio de Janeiro, para funcionar na antiga sede da fazenda. Dois anos depois a escola foi transferida para a cidade Campos, permanecendo as instalações da ilha sem aplicação e em completo abandono. Quatorze anos depois (1924) a ilha foi posta à disposição da Diretoria de Portos e Costas, com a finalidade de ali ser instalada uma colônia de pescadores e a Escola de Curso Primário e Profissional de Pesca. Em 1931 a Confederação Geral dos Pescadores do Brasil funda na ilha a Colônia de Pescadores Z – 23.
Embora continuando sob a jurisdição da Marinha, em 1933 tornou–se área disponível para a instalação do Polígono de Tiro do comando de Artilharia de Costa do Exército.
Até 1939 a ilha permaneceu em total abandono, habitada por algumas famílias de pescadores. Neste mesmo ano, com o empenho de Raphael Levy Miranda e com a intermediação do Ministro da Marinha Aristides Guilhem junto ao Presidente da República Getúlio Vargas, foi autorizado ali erguer uma Escola de Pesca em beneficio dos pescadores. Assim, se pronunciou o presidente “Autorizo o projeto e execução da Escola de Pescadores em Marambaia.
Visando melhorar o nível do pescador brasileiro com preparo técnico, instrução e melhores condições de vida, houve ampliação do projeto original para a então denominada “Escola Técnica Darcy Vargas”, incluindo capela, clausura para religiosos, hospital, farmácia, lavanderia, estaleiro, fábrica de gelo e fábrica de redes de pesca. Houve também a implantação da horticultura e pecuária para o abastecimento dos operários e técnicos. Em 1940 passou a funcionar a fábrica de sardinha “Abrigo Redentor”. A partir de agosto de 1941 passam a ser aceitos os primeiros alunos para Escola de Pesca, que tem suas obras básicas concluídas. A preferência foi dada aos filhos de pescadores de qualquer parte do Brasil. Assim a ilha ficou de um lado, as instalações industriais; e do outro, a aldeia dos pescadores.
Contrariando às expectativas, toda a estrutura montada na ilha entra em decadência, ainda que de uma forma lenta. O tiro de misericórdia nesta importante obra dos bens e móveis da E.T. Darcy Vargas da Fundação Abrigo do Cristo Redentor, após a referida Fundação declarar não ter condições para manter em funcionamento a escola. A administração da ilha volta, a partir de então, ao Ministério da Marinha.
Atualmente a Marambaia é uma regiões de uso restrito a atividades militares, assim distribuídas: Centro de Pesquisa do Exército, Campo da Aeronáutica e o Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (Cadim), do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.
Distrito de MURIQUI
Muriqui – Vale - foto
Histórico
O nome Muriqui deve a existência em seu território, no passado, de boa quantidade de macacos monocarvoeiros, também conhecidos por Muriquis, originando por este motivo, o nome do distrito que é o mais jovem do Município de Mangaratiba. Foi através da Resolução nº 5 de 23/05/49, da Câmara Municipal de Mangaratiba, que em 1º de dezembro de 1949, criou – se o distrito de Muriqui, pelo Decreto Legislativo Estadual nº 19, mas acredita – se, embora oficiosamente, que o povoado existe a mais de 80 anos.
“Lenda de Muriqui”
Entre agosto e setembro existe um vento forte que os pioneiros chamaram de Vieira, porque segundo a lenda, quando este morador de Muriqui, pouco antes de morrer, pediu para ser enterrado nas belas montanhas, e quando morreu os amigos levaram o corpo dentro do caixão para enterrá – lo sem ser nas montanhas, quando iam colocá – lo na sepultura começou a ventar muito forte, e, os amigos com medo, deixando o caixão e foram para suas casas. No dia seguinte, ao parar o vento voltaram para acabar o enterro, e lá chegando encontraram o caixão vazio. A partir daquele dia todos acreditaram que o vento havia levado o corpo de “VIEIRA” para as montanhas e como não foi enterrado, volta todos os anos para visitar Muriqui, local que ele muito gostava.
Características do município de Mangaratiba
Dados Gerais
Localização Região Metropolitana. A sede municipal localiza-se a 22º57’45” de latitude Sul e 44º02’04” de longitude W. Gr., distando em linha reta da Capital do Estado 94 KM. Rumo 0.
Área 361,8 km²
Limites Angra dos Reis, Itaguaí e Rio Claro.
Altitude 18 m
Clima
Encontram-se três tipos de clima diretamente ligados ao relevo. Nas áreas serranas, em altitudes superiores a 700 m, é encontrado o clima mesotérmico, com verões brandos, sem estações secas. Na baixada, a situação climática muda completamente, ocorrendo temperaturas mais elevadas, sem estação seca definida.
Temperatura média anual A média local é de 25º C, com mínima de 10º C e máxima de 40º - Quente úmido
Distância da Capital 80 km
Economia Construção civil, comércio, agricultura, exportação de minério e turismo ( setor de serviços em pleno crescimento)
Divisão Administrativa Itacuruçá, Muriquí, Praia Grande, Mangaratiba-sede, Conceição de Jacareí e Serra do Piloto
População 29.000 habitantes
Criação do Município
17 de dezembro de 1892
Mangaratiba foi elevada à categoria de Vila (aniversário) 11 de Novembro 1831
CEP 23.860-000
DDD 021
RELEVO
A estrutura espacial do município é de serra e de mar, onde se sobressaem os maciços litorâneos, que freqüentemente chegam ao oceano, construindo pontais rochosos. Em alguns trechos a baixada estreita, comprimida pela escarpa da serra do mar, que tomba diretamente no oceano. A região em que se situa o município é, geograficamente, bastante acidentada, com ilhas extremamente belas.
SERRAS
do Mar - Estendendo-se ao longo do litoral com as elevações:
Capivari Fortaleza
Lage Três Orelhas
Mangaratiba Itaguaçú
Muriqui Capivara
Itacuruçá Clemente
Pouso Triste Caeiras
Dois irmãos São Brás
Jacareí Jaboticabeiras
Barreira
PICOS
Marambaia
Com 640 metros de altitude
Três Orelhas
Com 1.100 metros de altitude
Pedra do Corisco
Com 1.035 metros de altitude
Pedra do Urubu
Com 362 metros de altitude. Está localizada na sede municipal
Matuto
Muriqui
Pedra Branca
PRAIAS
Mangaratiba Grande
Ibicuí Mansa
Saco Junqueira
Guiti Bela Vista
Anil Brava
Cação (areia monazítica) Ipiranga
São Francisco Jacareí
Ribeira Olaria
São Brás Axixá
Piedade Atanásio
Sítio Bom Muriquí
Filgueiras Espinheiro
Silva Rego Goiaba
Amparo Saí
Cruz Saizinho
Stº. Antônio Itaoca
ILHAS
Itacuruçá Arrependidos
Bicho Pequeno Saracuruna
Bicho Grande Marambaia
Sionismo Escoteiros
Bonitinha Jardim
Vigia Grande Águas Lindas
Siri Pestana Pombeba
Furtada Bandolim
Cabritos Bonita
Cotiatá-Mirim Saraúna
Cotiatá de Fora Jaguanum
Cotiatá-Açú Guaibinha
Guaíba Lage Grande
Seno Vigia Pequena
do Bernardo do Lucínio
CANAIS
do Rio do Saco
Muxiango
BAÍAS
Sepetiba
Marambaia
Mangaratiba
LAGOAS
Lagoa Vermelha
Na Restinga da Marambaia
PONTAS
do Sena
do Lucinio
do Arpoador
Grossa da Marambaia
do Tingui
do Jacareí
da Pompéia
RIOS
Santo Aleixo São Brás
Saí Coaticoara
Saco Serra do Mar
Ingaíba Bálsamo
Itacuruçá Muxiango
Baioba Catumbi
Pau Grande Botafogo
Itinguçú Vermelho
Monteiro Pala
QUEDAS D’AGUA
do Rio Baioba Rubião
Jacareí Filgueiras
Santa Bárbara Batatal
Catumbi Saí
Véu das Voivas Pau Grande
da Fazenda Ingaíba Três Orelhas
Muriqui Conceição de Jacareí
Imperial Bengala
LUGARES DE PESCA
Restinga da Marambaia
Ilha do Jaguanum
Ilha do Bandolim
Mangaratiba
Transportes – Como Chegar – Distritos Turísticos
Transportes:
Rodoviário:
Estação Rodoviária de Mangaratiba - Av. Mangaratiba - Tel: 2789-1549.
Estação Rodoviária de Itacuruçá - Praça Nilo Peçanha. Transportes alternativos por todo o município.
Marítimo:
Barcas SA
Transporte marítimo (saveiros, lanchas, escunas, outros.)
Como chegar:
Acesso:
1ª opção: Da Capital – subir Av. Brasil até Sta. Cruz, acessar Br – 101 (Rodovia Rio – Santos).
2ª opção: Saindo do Edifício Garage Menezes Cortes, localizado no Castelo centro do Rio – Ônibus Especial: Rio/Mangaratiba.
3ª opção: Saindo da Rodoviária Novo Rio localizada no centro do Rio de Janeiro – Ônibus – Viação Costa Verde - Rio/Mangaratiba/Rio
4ª opção: Via Barra da Tijuca, subindo pela Grota Funda, passando por dentro de Santa Cruz até chegar na Rodoviária Rio Santos.
5ª opção: Estando na Rodovia Presidente Dutra, entrar na RJ 155 até Rio Claro e lá pegar a RJ – 149 (Rio Claro – Mangaratiba) até Mangaratiba
6ª opção: Marítimo, Baia de Sepetiba/Mangaratiba, diversos cais espalhados pela costa. Cais Turístico em Itacuruçá
Distritos Turísticos:
Mangaratiba (centro) - Itacuruçá – Muriquí - Praia Grande - Conceição de Jacareí e Serra do Piloto.
MANGARATIBA
TURISMO – ESPORTE E LAZER
TURISMO – ESPORTE E LAZER
Praias – Ilhas – Baías – Restingas - Cachoeiras – Serra – Rios – Áreas de preservação – Áreas de pesca
Distrito de ITACURUÇÁ - ( 3º Distrito)
Acesso: Rodovia Rio-Santos – Km 415,5
Vista do Centro de Itacuruçá Continente visto da Ilha de Itacuruçá
Graças a sua privilegiada localização na Baía de Sepetiba, o distrito de Itacuruçá, distando 50 minutos do Centro do Rio de Janeiro, concentra grande número de empresas de turismo marítimo, que realizam passeios (tours) mundialmente conhecidos como “ILHAS TROPICAIS”. Além de ser a sede da Delegacia da Capitania dos Portos, Itacuruçá tem o terceiro maior IATE CLUBE da América Latina, em número de barcos e abriga cerca de 20 paradisíacas ilhas com mais de 50 praias, destacando-se as abaixo descritas:
Praia Bela Vista: (continente)
1 Km de extensão, praia de enseada, propícia a esportes náuticos, abriga quatro atracadouros , Iate Clube de Itacuruçá, bares, restaurantes, casas de veraneio e a sede da Colônia de Pescadores. De la saem os tours para as LHAS TRPOICAIS.
ILHA DE ITACURUÇÁ
Localizada na Baía de Sepetiba, propícia à pesca, passeios, trilhas e esporte náuticos. Suas praias são muito visitadas. Acesso marítimo em 10 minutos, ver relação das principais praias abaixo:
Praia Águas Lindas:
600 metros de extensão – Águas mornas – Profundidade média de 1,50 m – Atracadouro público.
Praia Grande:
700 metros de extensão. Com estreita faixa de areia e vegetação nativa. Abrigando quiosques e Pousada.
Cabeça de Boi:
200 metros de extensão, situada entre coqueiros e amendoeiras. Hotel Elias ‘C’
Da Viola:
100 metros de extensão, localizada numa pequena enseada. Propícia à pesca e a prática de esporte náuticos.
Das Flexeiras:
600 metros de extensão, possui grande quantidade de embarcações, com rampa de acesso e abrigo. Tem em sua margem uma Igreja e uma casa em forma de navio.
Maria Russa:
200 metros de extensão. Cachoeiras e córrego, além da vista privilegiada da Restinga da Marambaia.
ILHA DE JAGUANUM
Ilha da Baía de Sepetiba, propícia à pesca. Suas praias são muito visitadas por saveiros que fazem tour. Praias com acesso marítimo em 40 minutos, ver abaixo:
Das Pitangueiras:
200 metros de extensão, com águas mornas e tonalidade verde. Situa-se entre costões da Ilha de Jaguanum. Possui casas de veraneio, de nativos, campo de futebol e um restaurante com iguarias típicas da região.
De Araçá:
200 metros de extensão, possui ancoradouro. Propícia à banhos, pesca e a prática de esportes náuticos. É uma das mais belas da região.
Da Estopa:
250 metros de extensão, muito visitada por turistas. Propícia à pesca e a prática de esportes náuticos.
Do Catita:
200 metros de extensão, abriga a igreja de São Pedro e moradia de pescadores. Propícia à pesca e a prática de esportes náuticos.
Do Sul:
250 metros de extensão. Maior índice de pescadores da região. Propícia ao banho de mar.
Do Calhau:
200 metros de extensão. Propícia a pesca e banho de mar.
MURIQUI (4º Distrito)
Acesso: Rodovia Rio-Santos Km 420,5
Muriqui tem em seu território a sede náutica do Iate Clube, a Igreja de Nossa Senhora das Graças, bares restaurantes e quiosques. A praia de Muriquí com 1,1 Km de extensão é urbanizada, com duas pistas de rolamento, propícia a banhos e esportes náuticos.
PRAIA GRANDE 6º Distrito) Acesso: Rodovia Rio-Santos Km 425,5
A Praia Grande, com extensão de 1 Km, tem areias claras, água mansa e vegetação nativa. O local com maioria de residências de veranistas é cortado pela linha férrea, dividindo o litoral da área urbana.
MANGARATIBA (1º Distrito)
Acesso: Rodovia Rio-Santos Km 433,3
O distrito de Mangaratiba, sede do município, está localizado em pequena enseada do lado leste da Baía do mesmo nome. O lugar oferece várias opções de gastronomia e lazer, além da visitação a Igreja de Nossa Senhora da Guia, padroeira da Cidade.
No centro, onde temos a sede da Prefeitura municipal, encontra-se a praia de Mangaratiba com ancoradouros que atendem ao turistas, na prática da pesca e aos passageiros das barcas. Oferece ainda, aos visitantes a possibilidade de conhecer lindas outras ilhas e praias abaixo descritas:
Saí e Saizinho:
Praias com 2,3 Km, em orla extensa e deserta, com areias brancas (localizada em área de uma empresa de mineração). Abriga as ruínas do antigo porto de minério.
Brava:
Praia com 500 m de extensão, cercada por morros, com areia amarelada e mar manso. Abriga muitas casas de veraneio, distribuídas em lotes arborizados.
De Ibicuí:
Praia com 600 m de extensão, abriga o Iate Clube de Ibicuí, a Ponta do Pimentel, praias Vermelha e Mansa e diversas residências de veraneio. Praias mansas, com águas mornas e areias claras.
Ribeira:
Praia com águas mornas e calmas e areias radioativas. Possui uma pequena praça. Própria para banhos, principalmente para crianças.
Junqueira:
Praia pequena de águas mansas e claras, própria para banho e pesca. Localizada dentro da área da MBR – Mineração com acesso de pedestres livre.
Stº Antônio:
Pequena praia de águas mansas e claras, própria para banho. Localizada dentro da área da MBR – Mineração com acesso de pedestres livre.
Do Saco:
Praia com 1,6 Km de extensão, abrangendo as Praias do Saco, Itaguaçu e do Cação, semi-urbanizadas, com casas simples e águas rasas. Abriga a foz do Rio do Saco, assoreada pelo movimento da maré. Propícia a banhos e esportes náuticos.
São Braz:
Praia longa, de enseada, com areia cinzenta, na confluência dos Rios Ingaíba e Furado.
Itaoca, Sítio Bom e Da Cruz:
Praias inclinadas com ondas fracas. Local de luxuosos condomínios.
CONCEIÇÃO DE JACAREÍ (2º Distrito)
Acesso: Rodovia Rio-Santos Km 455
O distrito de Conceição de Jacareí limita o município de Mangaratiba com o de Angra dos Reis. Edificado em frente a um ex-vilarejo de pescadores, sedia a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e tem bom nível de bares, restaurantes e quiosques.
A praia com o nome do distrito, tem 400 metros de extensão de areias onduladas, orla de coqueiros e amendoeiras, propícia a banhos, pesca e esportes náuticos.
SERRA DO PILOTO (5º Distrito)
Acesso: Rodovia Rio-Santos Km 433 – Trevo
Mangaratiba teve um importante papel ao longo do século XIX, sendo entreposto comercial de café e escravos e principal ponto de escoamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba. A entrada de tais produtos no município através da Serra do Piloto, descendo a
Estrada São João Marcos antiga Estrada Imperial, primeira estrada de rodagem da história brasileira – datada de 1856. Ao longo dos 40 quilômetros de extensão, a estrada oferece belíssima vista da Baía de Mangaratiba e características ideais para a prática do ecoturismo de aventura, lazer, outros, Desta época, restaram prédios de linhas arquitetônicas simples, típicas do período colonial, pontes e algumas ruínas que merecem serem apreciadas.
A Serra do Piloto oferece ainda ótimas condições para projetos relacionados a gastronomia, com clima aprazível, e cachoeiras de águas límpidas e casario colonial fazem da Serra do Piloto um local de imensurável potencial natural.
Baías e enseadas:
Baía de Mangaratiba:
Baía com 520 km² e 170,5 km de perímetro, situa-se no litoral sul do Estado e é formada pela barragem da Restinga da Marambaia. É a maior concavidade do continente na região. Pouco profunda, propícia a esportes náuticos e à pesca. Limita-se com a Baía da Ilha Grande e abriga cerca de 49 ilhas e ilhotas, com destaque para as de Itacuruçá e Jaguanum. Localização: Parte leste da Baía de Ilha Grande.
Baía de Sepetiba:
Faixa litorânea composta de praias, baixadas e terras pantanosas. Abriga diversas ilhas. Propícia à pesca em alguns trechos como nas imediações da Ilha de Itacuruçá, Jaguanum, Bandolim e na Restinga de Marambaia. Presença de golfinhos. Banha diversos Municípios.
Localização: Ao norte da Restinga de Marambaia.
Restingas:
Restinga da Marambaia:
‘Restinga da Marambaia ao fundo’
Barragem de areia com cerca de 79 km², compreendendo a restinga propriamente dita e o Morro ou Ilha da Marambaia. Funciona como um dique, isolando as águas da Baía de Sepetiba do Oceano. Possui 40 km de comprimento, estendendo-se de Barra de Guaratiba à leste até o Morro da Marambaia a oeste. Barra de Guaratiba, possui uma largura de 1.800 m e a meio caminho estreita-se para 120 m. A seguir volta a alargar-se e bifurca para formar a Ponta da Pombeba, apresentando a leste um campo de dunas de até 30 m de altura. A oeste a restinga é formada de planícies com altura máxima de 10 m.
Cachoeiras mais conhecidas:
Cachoeira da Bengala:
Queda d'água formando piscina natural cercada de vegetação da Mata Atlântica.
Localização: RJ-149, Distrito de Serra do Piloto, um oásis para o Ecoturismo.
Cachoeira dos Escravos – Estrada Imperial – Local onde os escravos tomavam banho.
Cachoeira do Itingussú – Fica em Itacuruçá, utilizada pelas religiões afro-brasileiras para cultos
Cachoeira Sta. Bárbara – Localizada na antiga fazenda Santa Bárbara no Sahy, hoje Vale do Ri Sahy.
Cachoeira de Conceição de Jacareí:
Queda do Rio Jacareí, numa pedra lisa de 8 m de altura que forma um escorregador até uma grande piscina natural. Junto ao ponto mais elevado possui outra piscina natural, menor, usada por crianças.
Localização: BR-101, na altura do km 64, a 1,5 km do Centro, Distrito de Conceição de Jacareí.
Cachoeira do Rubião:
Percurso através de trilha em condições rústicas, localizada à direita da estrada. Após 1 km de caminhada por trilha na mata, encontra-se uma piscina natural, formada pela queda d'água da Cachoeira. É conhecida como Véu da Noiva.
Localização: RJ-149, Distrito de Serra do Piloto.
Cachoeira da Ingaíba: Poços e piscinas naturais. Localização: Acesso a partir da Rodovia Rio-Santos, km 439, seguindo estrada de terra; vegetação exuberante.
Cachoeira Véu das Noivas Percurso através de trilha leve na mata, encontra-se uma linda queda d’água e piscina natural , localizada em Muriqui, pelo lado direito da Rio Santos direção Angra, acessar comunidade conhecida como ‘ Cachoeirinha’.
Poção - Piscina Natural:
Piscina natural formada por três cachoeiras com alguns bares e residências em torno.
Localização: Rua Carlos Bussato, s/nº, Distrito de Muriqui.
Áreas de Preservação:
Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba:
Área de preservação com 23.000 ha, criada em 1997 para preservar os manguezais situados tanto nas ilhas como no continente, a floresta pluvial tropical litorânea, espécies da fauna e da flora, mananciais e os monumentos e sítios históricos e arqueológicos. Abrange a parte continental e a insular do município de Mangaratiba, da localidade de Itacuruçá até a de Conceição de Jacareí e os trechos das ilhas Guaíba, Guaibinha, Itacuruçá, Furtada e Jaguanum, localizados acima de 100 metros do nível do mar.
Reserva Particular de Patrimônio Natural da Fazenda Cachoeirinha:
Área de preservação de Mata Atlântica com 650 ha, criada em 1999.
Reserva Particular de Patrimônio Natural Da Fazenda Santa Izabel:
Área de preservação de Mata Atlântica com 525 ha, criada em 1996.
Zoológico do Hotel Portobello:
Localização: Rodovia Rio-Santos, km 48.
Áreas de Pesca:
Baía de Mangaratiba Baía de Sepetiba Baía de Ilha Grande Restinga de Marambaia
Mangaratiba - ATRATIVOS HISTÓRICO CULTURAL
Turismo Cultural
Arquitetura – Templos – Centros Culturais – Bibliotecas Cinemas – Museus - Eventos
Arquitetura:
Ruínas do Antigo Teatro:
Construção colonial da primeira metade do século XIX, assobradada e de linhas simples. Suas estruturas foram abaladas por árvores de alto porte, de grandes raízes, que cresceram junto a suas paredes. O teatro servia de entretenimento aos Barões do Café.
Localização: Rodovia RJ-149, Antiga Estrada Imperial, acesso à Serra do Piloto.
Pontes da Estrada Imperial:
Antigas pontes feitas pelos escravos na época da construção da Estrada Imperial.
Localização: RJ-149, após Escola Josefina, Distrito de Serra do Piloto.
Bebedouro da Barreira:
Construído para dar água aos animais. Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983. D. Pedro II parava nesse Bebedouro para dar água ao seu cavalo.
Localização: Estrada de São João Marcos, s/nº, Distrito de Serra do Piloto.
Cruzeiro de Pedra:
Cruzeiro do antigo cemitério do Município, trazido de Portugal em 1700, é o marco de formação da Cidade de Mangaratiba.
Localização: Praça Robert Simões, s/nº, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Guia, Centro.
Estrada do Príncipe:
Mantém a pavimentação feita pelos escravos, em pedra de mão, e estende-se por cerca de 2 km dentro da Mata Atlântica. Em todo o seu percurso encontramos ruínas do período colonial.
Localização: Saída à esquerda da RJ-149, à aproximadamente 1,5 km do trevo da BR-101, Distrito de Serra do Piloto.
Estrada Imperial:
Construção de 1856, com cerca de 40 km de extensão, liga Mangaratiba a Rio Claro, através da Serra do Piloto. É considerada a primeira estrada de rodagem do Brasil. Tinha o objetivo de escoar a produção de café do Vale do Paraíba para o Porto de Mangaratiba. Nela foi criado um entreposto comercial para hospedagem dos fazendeiros, ainda se encontra prédios assobradados mistos de residências / armazéns e trapiches, todos do século XIX, com linhas arquitetônicas simples, típicas do período colonial. Além do Bebedouro da Barreira, pedras de milha, sistema de escoamento de águas pluviais e a Cachoeira dos Escravos.
Localização: RJ-149, após o trevo com a BR-101, Distrito de Serra do Piloto.
Obelisco Comemorativo:
Construção de 1931 para comemorar o 1º Centenário de Emancipação do Município de Mangaratiba.
Localização: Centro.
Ruínas da Antiga Cidade de São João Marcos:
Ruínas da antiga Cidade e do cemitério que foram inundados para dar lugar ao açude da Light.
Localização: RJ-149, Distrito de Serra do Piloto.
Solar do Barão de Sahy:
Construção de meados do século XIX, em estilo neoclássico, pertenceu ao Barão de Saí. Abriga um espaço cultural.
Localização: Rua Coronel Moreira da Silva, 173, Centro.
Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 8:00h às 16:00h.
Estação Ferroviária de Itacuruçá:
Construção de 1911, atualmente funciona o Centro Ferroviário de Cultura de Itacuruçá (CEFEC).
Localização: Distrito de Itacuruçá.
Sede da Fazenda de Sant’Ana:
Local de fundação do Distrito de Itacuruçá. Hoje parte do local é um lindo condomínio residencial.
Ruínas do Porto do Saí:
Ruínas do antigo porto de escoamento da produção de café e do comércio de escravos.
Acesso: Antiga RJ-14, sentido Mangaratiba / Itacuruçá.
Localização: 7 km de Mangaratiba, na divisa da Praia do Saí e do Saizinho.
Ruínas do Povoado do Saco:
Ruínas de construções de 1830, na época áurea do café.
Localização: Estrada São João Marcos, Estrada Imperial.
Igrejas:
Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí:
Igreja rústica, de linhas simples e despojadas.
Localização: Distrito de Conceição de Jacareí.
Igreja de Nossa Senhora das Dores:
Construção de 1760 com o nome de Nossa Senhora da Conceição, mudando-o em 1776.
Localização: Ilha de Marambaia.
Igreja de São João Marcos:
Construção em barro, cinza e tabatinga, em estilo rústico, nela encontra-se o Cruzeiro do antigo povoado de São João Marcos.
Localização: São João Marcos, RJ-149, Distrito de Serra do Piloto.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia:
Construção em estilo barroco e rococó, é revestida de azulejos portugueses em sua fachada frontal, abrigando a imagem da padroeira em madeira.
Localização: Praça Robert Simões , s/ nº, Centro.
Funcionamento: Diariamente das 7:00h às 19:00h.
Igreja Nossa Senhora de Sant'Ana:
Construção de 1840. Oferece vista panorâmica da Ilha e do Canal de Itacuruçá. Tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983, tem jurisdição sobre as ilhas.
Localização: Praça Padre Luiz Quattropanni, s/nº, Distrito de Itacuruçá.
Funcionamento: Visitação em horário de missas.
Igreja de São Pedro:
Construção de 1884, linhas simples, com telhas francesas e coro revestido em pinho de riga. Seu acesso é marítimo.
Localização: Praia do Catita / Canto, Ilha de Jaguanum, Distrito de Itacuruçá.
Funcionamento: Horários de missas.
Centros Culturais:
Centro Cultural Cary Cavalcanti:
Construção de meados do século XIX . Oferece shows, peças teatrais, exposições, etc. Nos fundos do terreno encontram-se salas onde são programados cursos de arte, artesanato, maquiagem, etc.
Solar do Barão de Sahy:
Construção de meados do século XIX, abriga um espaço cultural com sala de vídeo, sala para exposições e centro de artesanato.
Localização: Rua Coronel Moreira da Silva, 173, Centro.
Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 8:00h às 16:00h.
Bibliotecas:
Biblioteca Municipal Ary Parreiras:
Localização: Centro de Mangaratiba
Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 8:00h às 16:00h
Mangaratiba possui ainda: cinema e teatro alternativo, 1 museu (das conchas),
5 agências de correios, quatro agências bancária e 13 estabelecimentos hoteleiros de alto nível.
ATRATIVOS - ITACURUÇÁ
Ilhas Tropicais – Famoso tour de Saveiro
Passeio de Taxi Boat
Traineiras – Pescaria e Lazer
Ilha de Itacuruçá e Jaguanum – Lindas praias, nascentes, esportes náuticos, pescaria, trekking, quiosques, barzinhos e pousadas
Praia Bela Vista(centro): 1 Km extensão, propícia à banho, esportes náuticos, quiosques rústicos a sombra de coqueiros a beira mar
Igreja de Nossa Senhora de Sant'anna (1846)
Igreja de São Pedro (1884) Ilha de Jaguanum
Cachoeira Itingussú (cultos afro-brasileiros)
Centro Ferroviário de Cultura(1911)
Feira de Artesanato no Centro
Iate Clube Itacuruçá
Casario e comércio local
ATRATIVOS - SERRA DO PILOTO
Paraíso do Ecoturismo - Caminhadas, trekking, rapel, arvorismo, bicicross, asa delta, motocross, cavalgadas, jeep tour, boiacross.
Ruínas Históricas
Estrada Imperial - 1850
Pontes da Estrada Imperial
Bebedouro da Barreira
Mirante Natural
Praça Bela Vista
Igreja de São João Marcos
Ruínas da antiga cidade de São João Marcos
Cachoeira do Rubião;
dos Escravos e
da Benguela
Sítio da Santinha
Fábrica artesanal de bananada passa
Comidas, bebidas e artesanato típico da Serra
ATRATIVOS - CONCEIÇAO DE JACAREI
Praia com 600 metros de extensão, propícia a banhos, pesca e esportes náuticos
Restaurantes e quiosques na orla a sombra das amendoiras
Passeios de barco, pescaria e ilhas
Cachoeiras, em especial a 'Tobogã
Poço encantado - Piscina natural
Mata Atlântica – Eco-turismo: Trekking, rapel, arvorismo, boiacross, bicicross
Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1850)
ATRATIVOS - MURIQUI
Praiacom 1,1 Km de extensão, propícia à banho e esportes náuticos, orla, repleta quiosques e bons restaurantes
Passeio de Barco pela orla e ilhas da região
Mata Atlântica – Cachoeiras, trekking, rapel, arvorismo, bicicross, bóiacross, asa delta
Piscinão ou Poção - Formado por águas de três cachoeiras
Mirante do Chiquinho - piscina natural, restaurante
Feira de Artesanato e utilidades (no centro)
Igreja Nossa Senhora das Graças
Passeio de trenzinho turístico pela cidade
Feira de artesanato e utilidades no centro
Iate Clube Muriqui
ATRATIVOS – MANGARATIBA
Praia do Centro – Propícia a pesca e esportes náuticos, barzinhos, caís,
Passeio de barco, costeando, ilhas, pescaria
Ilha da Guaíba – Praias, trekking, restaurante flutuante
Av. Litorânea – Lindas praias para banho pesca e esportes náuticos (Ribeira, Junqueira, Stº Antônio)
Praia do Saco – Banho, pesca, esportes náuticos, quiosques e barzinhos
Visite as praias: Aparo, Brava, Ibicui e Sahy
Vale do Rio Sahy – Cachoeiras, Ruínas, trekking, rapel, bicicross, caminhadas, cachoeiras, banho e quiosques.
Parque das Ruínas Históricas – 1850
Estrada do Príncipe – 1850
Igreja Nossa Senhora da Guia – 1785
Cruzeiro de Pedra – 1700
Obelisco comemorativo – 1931
Solar Barão de Sahy – séc. XIX
Centro Cultural Prof. Cary Cavalcanti
Biblioteca municipal Ary Parreiras
Museu das Conchas
Casario e comércio local.
ATRATIVOS - PRAIA GRANDE
Praia com 1 Km de extensão, propícia à banhos e esportes náuticos, águas mansa e cristalina. Linha férrea dividindo o litoral da área urbana. Distrito com muitas residências de veranistas, bonito e sossegado.
Mais informações: http://www.guiamangaratiba.com.br/